Voltando a postar no blog depois de um bom tempo, a primeira resenha de um livro. A seguir, a sinopse roubada da capa do livro:
Leonardo gosta de se divertir e i trabalho está longe de ser o seu passatempo favorito. Mas o major Vidigal não quer saber de vadios perambulando pelo Rio de Janeiro E a vontade do major é lei. Memórias de um Sargento de Milícias é uma crônica divertida do cotidiano das classes baixas fluminenses no início do século 19.
O livro começa mostrando como o pai do Leonardo, o Leonardo Pataca, conheceu a mãe do Leonardo e como ele veio ao mundo. Depois passa a mostrar a infância do protagonista, que é o capeta em forma de guri. Por fim, mostra a mocidade do vadio.
O narrador não é o protagonista e conta a história algumas décadas depois. Por isso, ele sempre explica ao leitor os costumes da época. Aliás eu gostei do estilo narrativo. O livro é escrito como se o narrador estivesse conversando com o leitor. A forma como ele faz referências à certas coisas para só depois narrá-las também me agradou.
O retrato do Rio de Janeiro da época é bem interessante e dá para ver que vários dos mau costumes que temos hoje vêm de longe... Mas no fim eu acabei me decepcionando com o livro. Todo mundo falava que era a história do anti-herói brasileiro. E é, mas eu esperava um protagonista mais sagaz e mais espirituoso. Os outros personagens também, em sua maioria, estão lá só para mostrar arquétipos das pessoas da época e o grande destaque mesmo é o Vidigal.
Em se tratando de literatura clássica nacional, é um dos poucos que não me deixou entediado. Mas não chega a ser um livro excelente.
Li esse livro na época em que eu planejava ler livros para o vestibular e no fim foi o único deles que eu li. Me surpreendeu porque, bem diferente do que eu imaginava, me entretinha. Foi uma leitura agradável. Depois tentei ler Iracema e não consegui passar da primeira página, haha.
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