sexta-feira, 29 de junho de 2012

Resenha: Redline


O corredor "Sweet" JP, que ganhou seu apelido pela sua personalidade e por não colocar armas no seu carro quase ganha a corrida Yellowline, que disputava com corredores alienígenas em gandes veículos armados e com motores a jato. Ele perdeu porque seu melhor amigo e mecânico, Frisbee, sabotou seu carro com um explosivo. JP e Frisbee foram presos no passado por armar corridas para a máfia e cotinuam a faze-lo, para ter dinheiro para correr. Enquanto JP se recupera de explosão, ele descobre que acabou sendo escolhido por voto popular para participar da Redline, já que 2 corredores desistiram pelo fato de esta vez a Redline ser realizada no Roboworld, planeta de ciborgues militaristas que é contra a realização da corrida, que pode expor seus segredos. JP e os outros competidores são transportados para uma lua pouco importante perto do Roboworld, onde ele encontra a bela Sonoshee, vencedora da Yellowline, e vários outros corredores esquisitos, além de consertar seu carro para a corrida.



Basicamente é isso. Depois disso, o anime mostra os corredores, os organizadores e o povo do Roboworld se preparando para a Redline, que é uma mistura da Corrida Maluca com as corridas de pod do Episódio 1 de Star Wars. A maior parte dos corredores é compsta por aliens, cada carro é diferente e tem capacidades e truques próprios e as velocidades são altíssimas. A corrida em si gasta 40 minutos do anime, pouco menos da metade.


O JP tem um estilo de roqueiro dos anos 50 e é um cara legal. A Sonoshee é determinada, agradável e atraente. Além do casal principal, cada personagem, incluindo o desonesto Frisbee, o velho que ajuda a consertar o carro do JP, os outros corredores e os militares do Roboworld, têm seu momento de brilhar, mesmo que alguns tenham apenas papéis curtos.

A parte visual do anime é fantástica. A arte é um pouco diferente, com linhas mais grossas, sombras pretas e e em maior número do que nos animes comuns, para dar mais ênfase aso detalhes. A animação é excelente e o efeito de distorção quando o turbo é usado é bem legal. O design de personagens é ótimo e o visual dos aliens é bem inspirado. O design mecânico também é muito bom, com carros, armas, robos, naves e etc. muito criativos. A dublagem é boa, mas a trilha sonora é só ok. Música eletrônica durante as corridas e BGMs genéricas no resto do tempo.


As corridas são legais, mas durante a Redline é tanta coisa acontecendo, com os corredores se atacando, lidando com os soldados do Roboworld e com os segredos do planete, que o anime fica muito maluco e perde um pouco do foco. Eventualmente ele volta aos trilhos, mas mesmo assim falta aquele drama ou aquela ameaça que realmente façam o sangue ferver.

Redline é uma diversão descompromissada. É um bom passatempo, especialmente se vc se empolga com corridas. Mas dificilmente é aquele anime que vai ficar na sua cabeça durante muito tempo.

Avaliação: Recomendado.

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